sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O brilho fica cada vez mais acentuado!

O que se percebe a cada encontro dos participantes do Núcleo SESC de Formação e Pesquisa na Arte de Contar Histórias (NUFOPES) é a necessidade de uma entrega cada vez maior aos exercícios, aos momentos ali propostos. Se permitir as sensações e o prazer de estar diante dos olhares dos outros.

A cada encontro os participantes se descobrem intimamente. Trabalham a percepção, o ouvir, desvendam seus limites corporais, muitas vezes desconhecidos, além da troca de experiências. Aos poucos o contador de histórias vai surgindo!

Esse segundo encontro do NUFOPES foi composto por dois momentos. Começou na sexta-feira, 24 de julho, sob a orientação de Luciano Pontes que propôs a entrega de corpo e alma, por meio de exercícios e vivências com o foco na energia do "poder", da “segurança” e da “certeza”. Tudo isso para perceber um “estado” para o ato de contar, um caminhar pelas experiências acumuladas até chegar ao estado de naturalidade, buscando a ludicidade de quem vê numa história um lugar onde se pode brincar, que percebe o estado de jogo e cumplicidade pela entrega que a história propõe. Isso fez parte de uma preparação, durante a manhã, para que os integrantes estivessem mais a vontade para realizar o primeiro exercício de contação de histórias no turno da tarde, onde puderam escolher entre o poema “Fábula de João da Tarde” de Joaquim Cardoso e o “Homem e a Morte” de Manuel Bandeira. Durante a sessão de histórias o foco era o mesmo: escutar, olhar e perceber. Sendo esses princípios primordiais para uma boa comunicação com os ouvintes de histórias.

No sábado tiveram a primeira aula da disciplina Práticas Sonoras na Contação de Histórias, sob a orientação da pedagoga e musicista Adriana Milet. Nesse momento puderam conhecer mais sobre a respiração e saúde vocal, através de exercícios de aquecimento e desaquecimento da voz, reconhecimento e ativação do diafragma. Todos objetivando uma respiração e fonação qualificada.

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